Quantas vezes uma palavra precisa ser escrita até que desapareça?
Quanto tempo até as relações sintagmáticas e paradigmáticas se entrelaçarem ao ponto de modificação do significante?
Quantas vezes a repetição do significado transcende através do tempo?
Essas são as perguntas que o poema Repete propõe como discussão. Fico pensando muito na semântica da poesia assêmica, que utiliza de signos visuais como transgressões do traço e cria movimento dentro das relações supracitadas.
Eu não tenho resposta para nenhuma dessas perguntas, mas se você tiver uma ideia, deposite-a aqui:
Nota: esse deve ser por enquanto o último poema tecnológico que publico. Não por conta da ausência de trabalhos, muito menos pois estou parando de criar. Os poemas dos dois livros Descarrilo Cotidiano & O Coração Binário e a Navalha em Sua Alma) devem tornar-se tônica aqui neste laboratório. Mas o motivo primordial é limpar a poeira da primeira tentativa de conto; escrito em 2010 e publicado no antigo site recifense Altnewspaper (hoje de alcunha Hominis Canidae) entre 2012 e 2013.
Nota 2: O conto se chama Antes do Apagar das Luzes. Havia um subtítulo (publicado no site e na versão vendida pela Amazon (retirei por puro anarquismo), que desta vez decapitarei por achar que não cabe. Porém o conteúdo segue o mesmo; a história de dois amigos vivendo o período pré explosão do crack na cidade de São Paulo. Um deles internado duas vezes; uma delas tentando descer os nove andares do prédio por uma canaleta de plástico ao lado de fora…
O outro um comprovado covarde.
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