A chaleira feito trem dentro da veia enquanto pássaros parafusam engrenagens do pólen um começo mínimo em menor volume enovelou maior quanto mais íntimo ao ponto de velar meu sono nesta cela aberta onde durmo Quando o curativo repousava sobre teu rosto do sangue exalado nasciam constelações de estrelas que por segundos dava ao papel uma xilogravura metafórica como se a vida tecesse um fio entre a dor e o fantástico E teus tambores estertores atingiram os olhos minha alma alçada ao ponto de mansidão tamanha que parecia o corpo atracar em nuvens sussurrando mantras quais o doce oleolado dum amor eterno penetrava por debaixo das unhas tal qual seda
Referência fotográfica:
(figura 01: NICOLE, Magdleine. 2024. Foto. Disponível em; < https://www.pexels.com/pt-br/foto/bordado-feito-a-mao-3772487/ >).
Nota: Esse poema eventualmente irá para o livro O Coração Binário e a Navalha em Sua Alma, porém, resolvi postar na página inicial por conta do teste de uma nova forma. Nem tão nova, mas com uma ideia dentro dos links textuais.
O que você achou da ideia? Vamos conversar sobre?
Nota 2: Vocês acharam que era The Clash na palavra trem?